de asas e raízes, como diriam fábio e vânia


Meu filho mais velho vai viajar. Um ano fora. Tivemos a ideia juntos e ele foi tratando de desenrolar todos os novelos sozinho. Se saiu muito bem com o mar de burocracia, estranha e desnecessária, que foi se revelando ao longo da jornada.
 

Vi tantos sorrisos e inseguranças, tanta comemoração e dúvida, tanta expectativa e cansaço. Mas nunca um sinal de recuo.

 
É bacana quando alguém está realmente a fim de que uma coisa dê certo! A compra de malas novas é motivo de comemoração. Um champagne para cada ida ao consulado. Calendário com contagem regressiva. Até um braço super quebrado ele deu jeito de curar em tempo recorde.

 

Por esses dias tenho segurado todas as barras familiares: minha mãe, meu pai, meu irmão, minha irmã, minha filha… todo mundo se entristece um pouco com o lance de ficar um ano sem ele. Parem – a Oropa é logo ali! Calma – ele ta indo fazer uma coisa legal! Ei, vocês podem ir visitá-lo! Omba – há skype, face, msn, correio, e-mail, pombos e, até, telefone!
 
Mas quando descobri que dia é hoje, quando olhei pra folhinha e percebi que temos menos de uma semana juntos, quando acordei pra coisa, me deu vontade de parar tudo! Poxa! Que que é isso? Quer dizer que os filhos crescem mesmo? Quer dizer que eles têm asas?
Ainda não me dei ao desfrute de aproveitar minha condição de mãe e fazer o dramalhão típico, mas estou perto disso.
o dé fez uma mona cubista quando tinha 11 anos
Ele tem 19 anos, formar-se-ia (!) em História esse ano, se não tivesse feito a opção de cursar cadeiras adicionais fora. Trabalha. Estuda pra chuchu. Junta dinheiro. É bem humorado. Já tem suas tristezas e superações. Aff! Que homem está se tornando…  

3 Comentários

  1. Ruben
  2. Anonymous

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