Arquivo Mensal: junho 2015
não muito, mas ando a pé por aí. gosto. quando os ponteiros me impedem, quando a preguiça me toma ou quando a distância não permite, recorro ao carro. há mais de uma semana estou sem rodas. problemas mecânicos que não conheço e não tenho ânimo para investigar. caronas, compreensões, caminhadas têm proporcionado que a vida siga na engrenagem. ontem, segunda-feira azul, saí das proximidades do …
colori minha foto do FB porque acho lindo pertencer a uma família que se reconhece em todas cores, em todas as formas de sentir. se é esse o tempo de declarar tudo que cabe nesse conceito, declaro. porque penso, hoje e sempre, que todos somos iguais, todos somos de várias cores, todos somos arco-íris. adoro! a livre escolha e o respeito a ela nem deveriam …
Thomas, escrevo para dizer que você é muito bem vindo. muitas pessoas pensaram em você e lhe dedicaram amor e esperança antes mesmo de você ser. uma torcida gigantesca, transcontinental, por sua chegada… aqui, do outro lado do oceano, movida pelo amor e amizade que sinto por sua mãe, te conto que te amo, que te amo como se você fosse meu, que te amo …
te conto em prece meus olhos são seus não se perca, não se apresse teus beijos são meus quando seguro sua mão não me perco nem me afogo e porque você pisa nesse chão eu me solto e te renovo não convém acabar com o presente se o futuro demora talvez seja teste urgente do dia que ainda não sabe da aurora
umas coisas na vida obrigam a gente a caminhar. não aceitam freio de mão puxado. sou grata a elas. meu filho faz isso comigo. não entende nem aceita que sou velha. não me considera ultrapassada sem possibilidade de entender suas ideias, vontades, modernidades. também não o preocupa minha ignorância em alguns assuntos; fala, e eu que me vire atrás de informações. simplesmente dedica a mim …
sou curitibana e gosto de falar do tempo. não sinto problema nessa conversa repetitiva. gosto. é um dos trunfos de quem nasce por aqui. muito calor, muito frio, muita chuva, a geada, e aquele vento, o aeroporto fechado, o céu azul, o formato das nuvens, a imprecisão do Instituto. na sala da minha vó tinha uma casinha daquelas em que um homem e uma mulher …
namorar é um jeito de transbordar. é derrubar por cima do copo, por baixo da roupa, por dentro do corpo as práticas do amor. o namoro tem caprichos, urgências, desejos, eternidades. tem as temperaturas do verão dentro do quarto e os arrepios dos pelos em pico no beijo de despedida. há mimos, caminhos, nuances, histórias e confissões. os dedos dos últimos românticos se entrelaçam em …
socorro! junho de 2015. abro minha caixa postal e tem lá, entre as ofertas da americanas.com e um cacareco imperdível do Peixe Urbano, um e-mail com o título “como ser a mulher ideal para o seu homem”. abri porque achei que era uma tiração de sarro, um texto cômico, um homem na maior zoação. qual o quê? era coisa levada a sério. venda de um …
há anos fui escalada para entrevistar Maurício Einhorn. pernas tremeram, o coração disparou, fiquei, comum em minhas ansiedades nervosas, gaga. eu era fã do Einhorn. e é difícil manter a espinha ereta diante do ídolo. aliás, nenhuma fã deveria ter obrigações profissionais com o ídolo. para minimizar as possibilidades de vexame, pedi ao Silvio, querido Silvio, que me ajudasse, que fosse comigo e me segurasse …
um dia desses me deu vontade de saber ioruba. não o idioma completo. não fluência perfeita. não diálogos íntegros. só algumas coisas para dar charme em conversas ou poder espalhar em letras ou ouvir música com mais propriedade. coisa simples. pois bem, fui atrás de um dicionário. como imaginei não é tarefa difícil encontrar um companheirinho português-ioruba. as opções são variadas, atendem às minhas ignorâncias …