Arquivo Mensal: setembro 2015

115 mil compassos

ando distraída das estatísticas do blog. dou uma olhadinha ou outra nuns números que me chamam muito atenção por conta de caminharem por postagens bem antigas e isso me deixa curiosa. no mais, estou a publicar. hoje acordei interessada a escarafunchar como estão a me tratar os leitores. surpresa! sorria, Adriana, você está sendo lida. pra minha comoção, ultrapassei a marca dos 100 mil. mais, …

não se apresse na volta

não se volta ao amor assim, machucada não se visita o amor com mágoas novo amor velho amor, amor não merece liquidação dos dramas transbordar de dores memória corroída chansons que derramam pesares e esperanças amordaçadas há de se respeitar o amor e não obrigá-lo a mesquinharias dos outros tempos de todos os tempos para o amor, foro limpo bons tratos. pousá-lo no colo e …

velhar

acho que chega um momento em que a gente fica velho. assim, de um dia pro outro: dorme jovem, acorda velho. e depois disso só continua velhando, conforme aqueles do conto Fita Verde no Cabelo do Rosa “… como velhos e velhas que velhavam…”. o processo do corpo até pode parecer com o de uma maçã muito suculenta que ao passar dos dias ganha cor, …

conjugando

o presente é o indicativo de que apesar dos irregulares dos primitivos defectivos derivados dos impessoais apesar dos imperativos negativos e dos particípios provavelmente tive um passado mais que perfeito. o futuro do pretérito deu certo, confirmo hoje nos dois primeiros: eu e nós. satisfeita, parto para o futuro do presente e agora considero os imperfeitos os simples compostos pessoais infinitivos afirmativos os nominais e …

iceberg

Reducionismo: s.m. Filosofia. Tendência consistente em reduzir os fenômenos complexos a seus componentes mais simples e considerar estes últimos como mais fundamentais que os fenômenos complexos observados.   sobre mim, confusões. tenho inclinações para a compreensão. alheia. nem é questão de preferência ou opção, vim andando até aqui assim, a tentar entender o que acontece em outras cabeças. uma justificativa eterna que me protege de …

fim

Mary Ann Evans, romancista que viveu no século retrasado publicando com o pseudônimo de George Eliot, disse em diálogo em um de seus livros que não lembro agora que “em cada despedida existe a imagem da morte”. concordo. dizer adeus é cortar para sempre uma parte de si próprio. boa ou ruim, não importa. vai junto com o fim alguns pedaços que não podem mais ser, mas …

livros de colorir

  agora que o modismo já empalidece e a onda de pseudo-críticos virou espuma, me sinto a vontade para falar. acompanhei quieta os embates públicos sobre os livros de colorir. algumas vezes achei graça de como acadêmicos das áreas de letras e sociologia, óculos na ponta do nariz, sobrancelhas erguidas e paletós com oval de couro nos cotovelos, trataram do assunto como se fosse o …

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