pedaços de memórias
eu só abri uma porta do armário. só isso. sem dó, sem compaixão, uma multidão pulou em cima de mim. as gentes do meu passado vieram falar comigo e se espalhar pelo chão do meu escritório. caixas, cartas, cartões, cadernos, cadernetas. diários. o que fazer com esses quilômetros de linhas que falam de mim? quantas árvores foram sepultadas para que eu pudesse conservar no amarelado …