Amanheci com a memória de sua voz curtida, da impressionante bateria e de sua contagiante alegria. Imediatamente lembrei de uma história ótima que vivi por causa dele há alguns anos.
Sempre fui sua fã. Mais que admiradora, fã. Tive a oportunidade de estar com ele algumas vezes, mas sempre fugi (em situações tão engraçadas que acho que cada uma delas valeria ser contada) porque tinha certa timidez, receio, sei lá…
Mas uma vez, trabalhando, precisei enfrentá-lo. Me concentrei nas tintas profissionais e tratei de seguir em frente. Apesar dos meus esforços, ele percebeu minha emoção e fez graça, brincou, insistiu e em pouco tempo estávamos a rir e contar coisas, com tanta empatia que acabou emocionando e contagiando quem estava por perto.
Naquela noite fui assistir show da queridíssima Eliane Bastos, onde ele faria uma participação. Eu, sentadinha na plateia, ouvi Eliane linda, afinada, emocionada e emocionante. Wilson entrou no palco lá pelas tantas: elegante, terno de linho branco, com um lencinho na mão, naquele caminhar malandro, lindo. Quando chegou ao centro do palco, microfone em punho:
– Adriana, você está aí?
– Presente! – surpresa, levantei a mão timidamente.
– Preciso conversar com seu pai, quero casar com você, vou pedir sua mão…
Foi a glória!!! Nunca mais vou esquecer disso. Ô sorte? Sim, muita!
Salve Wilson!!!
OPAZ, e o o paizão não deixou?
;-)
JOPZ
na verdade ele não queria tanto assim…
:-(