faz algum tempo que deixei de ouvir caetano veloso. não que tenha me cansado ou mudado ou qualquer outra coisa do tipo. o trabalho me ocupa com outras possibilidades, coisas novas, gente nova… o tempo é curto e eu acabo me dedicando a quem está chegando, por ser curiosa, por querer saber o que acontece hoje-agora-já e pela vontade e necessidade de renovar repertório.
mas…
ontem, estava arrumando umas coisas aqui em casa e encontrei, reencontrei, o álbum “jóia”. ouvi. lá no meio, a bela surpresa “pipoca moderna”, do caetano em parceria com o sebastião biano, da banda de pífanos de caruaru.
puxa vida! que bom, vez ou outra, poder ouvir caetano naquele jogo de palavras que faz/fez dele um compositor tão bacana…
puxa vida! que bom, vez ou outra, poder ouvir caetano naquele jogo de palavras que faz/fez dele um compositor tão bacana…
fiquei com vontade de postar aqui, mas não encontrei a versão do “joia”, também não me esforcei muito; me irritou encontrar umas gravações que trocaram o tom sertanejo, agreste por uma coisa modernosa. então, fica a letra, torcendo para que você tenha o álbum…
E era nada de nem noite de negro não
E era nê de nunca mais
E era noite de nê nunca de nada mais
E era nem de negro não
Porém parece que há golpes de pê, de pé, de pão
De parecer poder
E era não de nada nem
Pipoca ali, aqui, pipoca além
Desanoitece a manhã
Tudo mudou
ah! esse som é dos pífanos (banda de pífanos de caruaru), junto com gil, gravado em 72, bem lindinho…