do outro lado do espelho vejo minha mãe
olhos no céu
queixo no horizonte
espinha ereta
no sumidouro encontro os olhos de minha mãe
tão verdes feito as esmeraldas
do velho anel,
felina na escuridão
a minha mãe está no reflexo que denuncia
sou vítima e algoz
heroína e sobrevivente
repelente e imortal
carrego os olhos de minha mãe
ela sou eu mesma
interestelar em difusão
mensagem confidencial
Eu tinha certeza que vc era Poeta…adorei esse poema em forma de soneto que é na verdade uma poesia…! Dá-me licença, vou degustar seu blog………..
Eduardo,
fique a vontade. a casa é sua…
beijo e obrigada pela visita.
Obrigado, Adriana. Com minhas desculpas pela intromissão.
Em retribuição, qdo puder visite:
>> uninstavel.blogspot.com.br
Abraço, um adeus e bons escritos p vc…