vou passando pelo tempo recolhendo mimos e carinhos das pessoas que gosto e que gostam de mim.
tudo se multiplica em formas diversas: canetas, bombons, telefonemas, sorrisos, abraços, jóias, bloquinhos, livros, atenções, beijinhos, emails, pratos, saladas, mensagens, músicas, almoços, cafés, hospedagens, bilhetes, lupas, lápis, pinceis…
ganho paparicos de todos os tipos quase todos dias, gosto muito. as pessoas sabem como me fazer feliz…
fui bem acostumada e saltito pela vida assim, a colher flores daqueles que amo.
tão bom olhar em volta para a feliz constatação de que tenho sido bem tratada e recolho muita coisa boa que as penas nem parecem tão difíceis.
a vontade de nomear todos, um por um, e contar em detalhe, tintim por tintim, sobre os maiores carinhos do mundo é tão grande quanto minha felicidade em recebê-los. por que não faço? porque não matarei ninguém de inveja e porque o post não acabaria nunca mais.
estava a revirar armários aqui de casa e uma cascata de olhares alheios se jogou em mim.
vou contar um caso apenas.
nesta semana, minha irmã me contou que fez um docinho novo.
depois de muito trabalhar a receita, fazer experiências, misturar ingredientes, passar por diversas tentativas e erros e chegar ao ponto máximo de minha satisfação, me disse que era um presente para mim. presente exclusivo e que mesmo assim pode ser dividido com todo mundo…
agora, o ‘brigadeiro da Adriana’, que tem relação com chocolate belga e avelãs, faz parte de sua Cafeteria Total.
dá para imaginar a honra e a emoção de uma coisa dessas?
eu, que sei bem do que minha irmã é capaz, te digo, passa lá e prova. não tem como não gostar.
meu amor, meu respeito, minha gratidão e toda a minha atenção e dedicação a quem melhora minha vida todos os dias.