feliz

quando era criança, minha mãe sempre organizou imensas festas de aniversário. ano após ano, a casa cheia, a vida em festa. gostava. não podia escolher meus convidados, não podia palpitar na comida, não podia me vestir do jeito que queria… mas gostava. sempre entendi aquela movimentação toda da minha mãe, como uma atenção especial, coisa exclusiva, um dia meu em que minha mãe fazia coisas pra mim. exclusividade – gosto muito!

cresci um pouco e comecei a sacar que se não podia palpitar em nada, era porque a festa não era minha e nem pra mim.
passei a detestar meu aniversário.

pulei para um tempo em que eu nao gostava de comemorar aniversário, me escondia das pessoas, procurava ficar quieta, sozinha.
percebi que os meus se chateavam em não poder festejar o meu dia. e abri concessões. pequenos encontros, reuniões particulares, almoços para poucos.
o tempo passou e comecei a sentir falta de algumas pessoas em minhas comemorações. e estendi convites, ofereci casa, fiz bolos, salgadinhos, bebidas.
hoje, amo receber as mensagens de longe e de perto. de gente que conheço bem, outros só de vista… estou num tempo que se houvesse condiçõe$ faria grandes festas, para encontrar cada um daqueles que fazem parte da minha caminhada…
recebi mais de 300 felicitações: por email, pelo FB, por mensagem, por telefone, pela memória e até pessoalmente.
a permissão para que o amor circule, para ser abraçada, beijada, querida é uma maravilha, inunda a alma!
quem sabe, ano que vem consigo reunir em espaço físico grandes pessoas, que admiro e quero perto, bem perto!
tim-tim!

quer comentar? não se acanhe.

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