lar doce lar

tenho o grande privilégio de trabalhar em casa. Havaianas, camiseta velha, cabelo domado em coque. horário flutuante, a necessidade é o cartão ponto.  
gosto. gosto muito.
apesar de ter vivido grandes momentos em outros ambientes, com colegas divertidos, movimentos inesperados, conversas empolgantes, não tenho vontade de trocar a rotina.
há muito prazer por aqui.
dia desses, li num blog escrito por alguém que acha que tem fórmula para vida alheia, um pretenso manual de home office… lá pelas tantas o fulano explicava, autoritário e maçante, que para levar o trabalho a sério é preciso vestir roupa adequada; no caso dos homens, estar barbeado e no das mulheres, com maquiagem leve.
também disse que deve-se estabelecer o horário comercial para o trabalho e separar o tempo para os assuntos domésticos e os profissionais.
ai que coisa mais chata!
burocrata abatatado.
cada um sabe de si.
aqui do quartinho, onde montei quartel general, com vista inventada para o mar, a liberdade corre solta. e essa é a grande vantagem que se sobrepõe a tudo. rasgo os manuais e a cada dia invento um jeito, que pode ser o mesmo, ou não, depende do humor.
o único problema, grande questão, é o cafezinho. inimiga da garrafa térmica, vira e mexe, preciso interromper tudo e tratar desse pormenor.
a tarefa só não é mais árdua porque na outra ponta dessa corda me espera, espumante, cheiroso, tipo exportação, o Atributo, café que conheci, provei e viciei desde o primeiro gole.  

maravilha de vida, e ainda fiz meu comercial.
 
 

quer comentar? não se acanhe.

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