sonho Arquivo

numa folha qualquer

Tirei da gaiolinha lápis, gizes, tintas. Todas as cores libertadas. E todas as disposições para usá-las. Saquei as algemas do bloquinho de canson que guardo há muito e que agora é manchado pela pátina do tempo, amarelado pelos anos de gaveta. Abri bem as janelas, escancarei as cortinas, afastei os móveis. Com os ventos a circular, espalhei material em cima da mesa. Escolhi música de …

haverá paradeiro para o nosso desejo?

Eu fiz um plano para minha vida. Há anos o acaricio. Minhas melhores músicas são para niná-lo. Meus versos definitivos, para saudá-lo. No meu primeiro dia de lucidez, revirei os olhos, pintei tela e resolvi sonhar. Sonhei um sonho só. Não conheço outro. Nesse caso nunca tive pés fincados. Deixei o vento soprar, fechei os olhos e vi o melhor cenário, aquele, de fadas. E flutuei tanto …

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