todo mundo é igual, mas cada um de seu jeito

A passear pelas férias europeias eu vi rios de gente. Pessoas que sobem e descem ruas; invadem lojas; lotam restaurantes; escalam pontos turísticos; atiram pipocas aos macacos; compram bugigangas; posam para fotos dando as costas para os monumentos e a história, encarando as lentes super potentes dos novos fotógrafos digitais.
 
Os turistas são felizes. Sorridentes. Patéticos. Bobos. Ridículos. Loucos. Sei bem, porque de quando em vez tenho a sorte de ser turista, de me descolar da vida real e ir pra outras paragens. Não nego os principais pontos de cada lugar, não entro no papinho clichê da nova geração de viajantes que diz preferir os lugares não visitados. Eu gosto de tudo. Imagine ir pro Rio de Janeiro pela primeira vez e não subir no Corcovado só porque é um ponto manjado? Ou ir a Paris e não conhecer a o Arco do Triunfo? Bobeira pura, não? Gosto de conhecer os lugares, as pessoas, as comidas, bebidas, bater longos papos, caminhar por tudo, me perder, me virar, olhar, observar, concordar, questionar, aceitar, descobrir, encontrar… Viajar é muito bacana!
 
Pois bem, observando a humanidade a passear no estilo “sorria, você está sendo fotografado”, fiquei impressionadíssima com os traços de cada nacionalidade e como todos os relatos desse tipo de coisa não são caricaturas, mas reflexos da real, na real.
Os italianos são muito italianos. Os espanhóis muito espanhóis. Os japoneses, caraca!, eles são muito japoneses! E assim por diante… 
 
Tão legal de ver!!!

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