um viva para Ana Paula

É evidente que fiquei sem assunto. Um dia inteirinho dedicado à cama e ao prazer da coberta quentinha acabou por hibernar os neurônios. Todos dormiram tranquilos e nem tomaram conhecimento das voltas do pensamento.
Resolveram, em greve de inverno, não fazer conexões.
Pois hoje, segunda-feira fria, eles voltaram cambaleantes na ideia fixa de voltar escrever para crianças. Reúno papeis, revejo antigas anotações e me enfio no escritório. Qual o primeiro nome que me aparece? Ana Paula Peters! Com ela eu já viajei um milhão de projetos imaginários, ideias mirabolantes, planos de conquistar o mundo.
Deixo o pensamento fluir solto, sem caminhos pré-planejados. Quem eu encontro no meio do devaneio? Ana Paula Peters! Que é figurinha maluca o suficiente para embarcar em qualquer ausência de razão.
Fixo os pés no chão e entendo que qualquer vontade a respeito do assunto necessita de seriedade, solo firme, terra fértil e cuidado com planejamento. Quem pode me ajudar nisso? Ana Paula Peters!
Acho que a Ana é minha alma complementar nessa empreitada. Ela tem a medida certa entre o sonho e a realidade, a quimera e a verdade. É responsável a ponto de poder sonhar e louca o suficiente para concretizar.
Do muito e do pouco que conheço, me maravilho com seus olhos brilhando, seu sorriso fácil e sua disposição para a vida.
Menina, doutora, mãe, professora, historiadora, musicista, Ana é minha companheira de almoços gostosos, de papos soltos, de vida que segue independente sem a frequência que eu queria, mas sempre com a grande possibilidade do reencontro.
A pensar em tudo isso, fui fuçar seu perfil no Facebook e descobri, maravilhada, que hoje é seu cumpleaños.
 
Que beleza, hein, Ana? O acaso está me dando sinais. Vamos almoçar?      
 
 

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