há um lugar na minha cabeça em que me refugio as vezes.
para as noites de insônia, para as manhãs de chuvosas novidades, para qualquer tempo em que precise ligar radiola e esquecer dos barulhos do mundo.
foi hoje, logo hoje, dia de lua de mel, que me tranquei e me escondi em mim mesma. não de propósito, não por escolha, não por vontade. só escorreguei pro lado de dentro a caraminholar as variações de sentimento.
a saudade é coisa perigosa. de repente se encaixa sem sobras no espaço do todo e não permite nenhum outro pensamento. só quer saber de revirar lembranças.
nada de específico: um sorriso, uma frase, um apelido, um presente… qualquer fio se transforma onipresente e se instala no olhar e nas palavras. paisagem, frase, lugar viram o gatilho para olhar melancólico, úmido, sem disfarce.
um ou outro choro, conversa amiga e a lua de mel continua…
Oi, blogueira Adriana! Muito bom o seu texto. Aqui, vi uma saudade muito sorrateira [sorrio] Convido para que vá ao meu blogue também, sim? Abraço fraterno do Jefh do JefhCardoso.blogspot.com Até!