olhos de comer fotografia

puxa vida!

olha minha situação, a Lina me fotografou. eu não sabia, não vi, só recebi o presente agora de manhã…

gostei de maneira especial, motivos particulares.

fiquei com vontade de exibir, porque me revirou por dentro em mil pensamentos, mas é difícil simplesmente estampar uma foto aqui, assim, sem mais. e também é impossível tratar de explicar minhas privacidades a respeito do que vi ali.

gostar muitíssimo de uma foto, mais por dentro que por fora nesse caso, e não conseguir dar-lhe legenda para justificar a publicação, é coisa enlouquecedora. (querer propalar, é coisa de gente já enlouquecida, claro.) mas por quê? por que cargas d’água tenho que me explicar por simplesmente usar um espaço meu para uma coisa minha? não sei. não sei mesmo.

o que sinto é que sempre preciso dar explicações. tenho pavor de ser interpretada, de que me saibam de um jeito diferente. credo! pra que isso? que importa? quero o que a essa altura do campeonato?, controlar as nuances de pensamentos alheios?, brecar as chances de me deixar ser vista de outras formas?, me importar com o que pensam os outros?

ora, ora, ora… de onde vem essa inevitável martelada de esclarecimentos? acho que é coisa do pensamento em prosa, que dá mil voltas e quer contar, tintim por tintim sobre todas. fosse eu poeta, estamparia foto e romperia subliminar:

quando te olho me reconheço

sei de mim pelo verso

te tiro do avesso

e enfim emudeço

 

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quer comentar? não se acanhe.

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