se eu me chamasse raimundo

Eu estive fora uns dias. A andar por aí, num pedaço tão interessante desse mundo vasto mundo… Esqueci das pendengas cotidianas e fui tratar de outras coisas, porque a vida é mais.   Lá onde estive, conheci, aprendi, encontrei e reencontrei tanta coisa boa – exatamente nessa ordem!   Passei momentos muito felizes, vivi os melhores dias da minha vida até aqui.   O interessante …

câmbio!

Oi, Ando sumida. Quieta. Muito quietinha. Aqui, na minha. To com trabalho até o telhado por isso não tem sobrado tempo para conversas aqui no blog. Para sossegar meu amigo Francisco, faço essa postagem só para responder suas questões que me chegaram por e-mail:   Tudo bem? – Sim, tudo certo.   O que tem feito que não escreve mais nada em lugar algum? – …

pessoas, pessoinhas e palavrões

Hoje, minha filha de 11 anos entrou no carro com uma conversa estranha sobre os 100 maiores brasileiros de todos os tempos. Eu não gosto desse tipo de coisa, me deixa mal humorada e revoltada. Relacionar pessoas assim sem critério, tendo que comparar e escolher entre um político e um esportista, um sanitarista e um músico, um engenheiro e um empresário… é insano.   Fazer …

o último brasileiro a ter um celular…

Depois que Carlos Alberto comprou o aparelhinho que tanto criticava, odiava, repugnava nossas caminhadas nunca mais foram as mesmas… Agora ele divide as atenções – que em outros tempos eram minhas e da paisagem – entre os amigos, amigas, candidatos, alunos, pacientes, impacientes, pessoas pedindo conselhos, ex-amantes e todo tipo de gente que se coça de vontade de ouvir sua prosa.  Enquanto isso, eu vou …

se essa rua fosse minha, o pé de ipê tava vivo

Você já reparou que as flores do ipê só deixam as árvores para formar tapete colorido quando chegam ao auge da cor, ao ponto máximo, ao estado maior de beleza? Por que será? Uma vez estava conversando, sobre outro assunto, com a Leila Pugnaloni e ela me disse que pensava que as pessoas eram assim… que quando chegam ao entendimento, à compreensão total, ao topo …

cartas que nunca mando

Porto do Havre, 7 de setembro de 1964 Tomzinho querido,   Estou aqui num quarto de hotel, que dá para uma praça, que dá para toda solidão do mundo. São 10 horas da noite, e não se vê vivalma. Meu navio só sai amanhã à tarde e é impossível alguém estar mais triste do que eu. E como sempre, nestas horas, escrevo para você cartas …

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