Arquivo Mensal: dezembro 2014

oh, Deus, salve o oratório

estava aqui meio de bobeira meio com precisão de fazer umas coisas pré-natal. como havia tempo e alguma disposição, saí.    coisa boa é sair sem destino certo, sem hora para voltar, sem lugar para chegar. a ideia inicial de me envolver com as obrigações de dezembro logo se dissipou e eu já estava entregue à liberdade. marchei com o único propósito de não ter …

foi bonita a festa, pá!, fiquei contente

nessa semana teve inauguração de exposição no MON. Jaime Lerner e seus 50 anos de arquitetura, de criações. entre tantos feitos (que melhoraram a vida de gente que nem sabe de sua mão em suas rotinas), lançamento de livro.     trabalhei no livro. com felicidade e cuidado fui ouvinte e leitora de Lerner em histórias infinitas, suas viagens sentimentais, confissões de amor e respeito …

a fúria dos leões

dia desses me perguntaram por que cargas d´água eu não usava o espaço que me é destinado na revista Ideias para descer a lenha em coisas ruins que pipocam em nossa música todos os dias, todas as horas, todos os minutos. não gosto de perder tempo e energia com coisa ruim. minha resposta é simples, direta e sincera. mas não convence. parece que há uma …

las Sydor

primeira vez que engravidei queria que fosse um menino. foi. e nos demos tão bem, ele era tão bacana, que achei que seria bom que todos os meus filhos, fossem quantos fossem, sempre viessem meninos.  segunda vez, na primeiro eco que contava sobre o assunto, fui apresentada à Lívia. fiquei tão feliz, que duvidei do passado e achei que sempre havia sonhado ter filha, ser …

na churrascaria

como carnes, peixes, aves. gosto de tudo que anda, nada, voa ou se arrasta. estômago de avestruz, que como também.  mas tem uma coisa, esse lance de churrascaria é mesmo parada selvagem. sushi, sashimi, bacalhau, risoto de não sei quê e rodízio de carnes, de carnes e massas, de carnes, massas e sobremesas. ninguém é obrigado a nada, claro, cada um que dê jeito de …

são coisas nossas

depois de longa temporada sem tirar o nariz de casa, saí. ainda bem!  o Paiol estava apinhado de gente. escadas, cadeiras atrás do palco, gargarejo, última fila, tudo tomado.  já tinha visto o espetáculo Noël algumas primaveras atrás, acho que em 2006 na Reitoria. lembro bem que gostei, me diverti, ri. não cantei porque cantar só em casa, ninguém tem nada com isso – cometo …

excesso

sou de uma família que gosta das festividades. todas. não há limites para as reuniões temáticas. não me surpreenderia receber telefonema de minha cunhada para comemorar a proclamação da república.  eu não gosto. acho uma chateação. a obrigação de comemorar coisas me constrange. ovelha negra. mas gosto de estar com a família. os primeiros cinco minutos são de estranhamento total. depois, estou completamente misturada e …

Pin It on Pinterest