O YouTube e eu

o YouTube me salva de quase tudo na vida.

dia desses precisava arrombar uma fechadura.
depois de tentar ser remendo de MacGyver, foi vendo um videozinho que compreendi como devo proceder nesses casos. tudo explicadinho, tintim por tintim.
outra vez foi para fazer maquiagem. queria dar uma esfumaçada na sombra e não tinha ideia do que fazer. uma youtuber me ensinou.
participei de inúmeras palestras sem sair do meu quartinho e com o bônus de poder parar para buscar um copo d’água sem perder nenhum pedaço. mais ainda, quando necessário, pulando as partes chatas de pessoas que dizem querer fazer perguntas ao palestrante, mas ficam num blábláblá infinito para mostrar todo seu conhecimento em teorias que não me interessam.
entrevistas de outros tempos.
programas de auditório.
festivais de música.
assistir mil vezes e mil vezes amar Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Gal Costa em ‘Volver a los 17’.
e poder recorrer todos os dias aos meus prediletos para que me embalem o trabalho com a precisão da presença conforme meu humor.

eu adoro o YouTube.

mas algumas coisas me irritam profundamente.
a barra do lado direito é uma coisa desesperadora. reconheço o golaço do YouTube. às vezes perco horas nas sugestões, são granadas jogadas nos meus dias que me hipnotizam e explodem meu tempo.
outra coisa que detesto: gente que pede para curtir, compartilhar e se inscrever. aquele texto repetido à exaustão, por tudo quanto é tipo de conteúdo, a implorar audiência. se a pessoa começa o vídeo com “dá um joinha aqui” ou “se inscreve no canal” eu paro imediatamente.

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um beijo, menin@s.

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