os moinhos

nas voltas pela Holanda, a Ria me mostrou e falou de lugares em que bruxas eram queimadas, afogadas, exterminadas…
aquelas coisas absurdas que conhecemos dos livros de história, em que se uma mulher morresse após ser tacada numa fogueira era a prova de que não era bruxa, mas aí era tarde demais. lamentos.
estive hospedada na casa de fadas. mulheres lindas, amáveis, cheias de encantamentos. mulheres interessantes, singulares, inteligentes.
mulheres dispostas, tranquilas, ímpares.
bruxas do amor que fazem da vida de quem tem a sorte, a grande sorte, de ser tocada por suas varinhas, melhor.
são pessoas raras que dedicam o que têm de mais positivo para a vida do outro e isso é lindo e reconhecível desde o primeiro segundo até o último metro quadrado dessa casa que se revela, desdobra e aparece em detalhes de delicadezas.
para completar o time, Shay e Iris seguem as pegadas e inundam de bem-querer tudo em volta.
gosto de pensar que sempre poderei voltar a esta casa e que sempre poderei receber todas, e cada uma, na minha. é um previlégio conhecer gente assim.
todas bruxas, incontestavelmente bruxas. daquelas que só fazem bem.

quer comentar? não se acanhe.

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