Sobre Curitiba Arquivo

pra não dizer que não falei das flores – e dos horrores

Eu não sabia qual era o preço da tarifa. Não pego ônibus. Os amarelos, cinzas, verdes, biarticulados não passam no meu caminho. Aceleram na minha janela, mas não dão conta de me levar e trazer pra onde preciso. Vou de carro, a pé, de carona, de taxi, a depender da situação… Mas apoiei de corpo e alma a manifestação pelo valor da tarifa. Apoio pessoas …

ouve o meu lamento

Querido Pixinguinha,Escrevo para pedir ajuda. Quando você saiu daqui eu estava chegando. Não deu para conhecê-lo pessoalmente. Mas desde a primeira vez, adorei você. E sempre me senti feliz em sua companhia, até em momentos de choro – não, não é trocadilho. Tudo que conheci de sua arte me fez transcender. Tudo que soube sobre sua pessoa me inspirou fé na humanidade.As coisas mudaram um pouco. Não!, …

grande experiência!

Eu precisava comprar uma cadeira. Coisa simples, sem estofamento, sem cor, sem truques, sem voltas. Cadeira daquele tipo que antigamente se usava de par com as maravilhosas e úteis e belas escrivaninhas.  Pois bem, sem grana e com a tarefa a ser vencida, fui ao centro velho ali pelas imediações do Paço da Liberdade: comércio super popular, brechós, bares, biroscas, putas.  O carro? No estacionamento. …

se essa rua fosse minha, o pé de ipê tava vivo

Você já reparou que as flores do ipê só deixam as árvores para formar tapete colorido quando chegam ao auge da cor, ao ponto máximo, ao estado maior de beleza? Por que será? Uma vez estava conversando, sobre outro assunto, com a Leila Pugnaloni e ela me disse que pensava que as pessoas eram assim… que quando chegam ao entendimento, à compreensão total, ao topo …

grande encontro

Um dos meus jeitos para escapar um pouquinho da loucurada do cotidiano é me esconder por um pedaço de hora na Universidade Livre do Meio Ambiente.  De quando em vez vou até lá, me sento no sol e fico quieta, olhando. Olhando. Quieta. Antigamente levava livro e lia. Mas hoje em dia prefiro, de fato, não fazer nada. Hoje estava lá sentadinha a pensar em …

burrocracia

Um dia desses fui trocar meu plano de saúde. Resolvi sair da incompetente Amil para me filiar a duvidosa Unimed. Essa é mais uma das tantas formas que pratico para, mensalmente, queimar meu suado dinheirinho. Tenho saúde de ferro, poucas coisas me abalam, só vou ao médico uma vez por ano para passar aquele scan geral. Mas tenho um medinho, vai que me acontece alguma …

ridículo!

Eu estava tentando pegar um taxi. Só isso. Primeiro liguei: musiquinha, musiquinha, musiquinha, gravação “não desligue, logo iremos atende-lo”, musiquinha, musiquinha, musiquinha, gravação. Persisti e comecei de novo. E o ciclo se repetiu. Bati o telefone e tentei outra combinação. Adivinhe? Musiquinha, musiquinha…   Desisti.   Fui para rua. Saí caminhando desembestada, cega de raiva, o relógio correndo e a pressa me atormentando.   Andei …

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